À medida que o uso da internet aumenta, vazamentos de dados e fraudes digitais se tornam mais comuns. Esses incidentes são conhecidos como ataques cibernéticos.
A boa notícia é que há diversas maneiras de mitigar esses riscos, seja por meio da tecnologia ou com a criação de novos serviços, como o seguro cyber, voltado especificamente para enfrentar esse desafio.
Quer entender como o mercado de seguros lida com os ataques cibernéticos e como o seguro cyber pode ajudar? Confira mais detalhes abaixo.
A cibersegurança abrange um conjunto de práticas e tecnologias que protegem sistemas, redes e dados contra ameaças cibernéticas. Esses ataques podem ocorrer de diversas formas, como por meio de vírus ou de softwares com propagandas enganosas.
Outro tipo comum de ataque cibernético é o hackeamento de redes sociais, no qual invasores acessam contas comprometidas para enganar familiares e amigos, solicitando dinheiro ou compartilhando links fraudulentos.
A falta de proteção pode levar a perdas financeiras significativas, especialmente para empresas que lidam com grandes volumes de dados sensíveis, como o setor de seguros, que precisam manter suas redes seguras contra ameaças cibernéticas.
A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) — legislação brasileira que regula o tratamento de dados pessoais — exige que todas as empresas adotem práticas rigorosas de proteção de dados.
Para setores como o de seguros, a conformidade com a LGPD é fundamental para garantir a confiança dos clientes e a integridade das informações.Â
Embora a LGPD contribua para a proteção dos dados pessoais dos clientes, muitos vazamentos são uma consequência direta do avanço tecnológico.
Contudo, a tecnologia também oferece soluções para mitigar esses riscos, permitindo que as seguradoras fortaleçam suas operações e minimizem os danos causados por vazamentos de dados dos clientes.
Além do seguro cibernético, existem diversas ferramentas tecnológicas que podem ser eficazes para seguradoras que buscam proteger os dados de seus clientes.Â
Sistemas de detecção de intrusões, firewalls, criptografia de dados e autenticação multifator são algumas das inovações que ajudam a proteger redes, dispositivos e informações sensíveis.
A inteligência artificial (IA) e o Machine Learning são duas ferramentas tecnológicas que também podem ajudar as seguradoras. Se você quiser saber mais sobre como a IA está transformando o mercado de seguros, confira nosso último artigo: clicando aqui.
O uso da IA pode mitigar riscos por meio da análise preditiva, permitindo o processamento de grandes volumes de dados em tempo real e a identificação de atividades fraudulentas de forma mais eficiente.
O Machine Learning, por sua vez, identifica padrões de comportamento incomuns que poderiam passar despercebidos por um analista humano, ajudando a detectar atividades suspeitas, como tentativas de acesso não autorizado ou comportamentos atípicos.Â
Além das ferramentas de segurança que as seguradoras podem utilizar para combater ataques cibernéticos, muitas delas também oferecem apólices específicas para proteger contra esses incidentes.
Como uma opção para ajudar empresas e organizações a se protegerem contra os riscos associados a incidentes de segurança cibernética, algumas seguradoras passaram a oferecer o seguro cibernético.Â
Geralmente, as apólices de seguros cibernéticos oferecem cobertura para custos relacionados a violações de segurança, como despesas com investigação, recuperação de dados, notificação de clientes, monitoramento de crédito e defesa legal.
Dessa forma, ao garantir essa proteção, o seguro cibernético se torna uma excelente opção para fortalecer a segurança organizacional.Â
Em uma pesquisa realizada pela revista O Globo em 2023, no relatório “Global DDoS Threat Intelligence”, o Brasil é destacado como um dos principais alvos de ataques cibernéticos na América Latina.
Conforme o relatório, os principais setores-alvos de cibercriminosos no Brasil são as operações de telecomunicação sem fio, telecomunicações com fio e servidores de processamento de dados.
E adivinha quais outros setores também são os mais afetados? Servidores de processamento de dados, agências e corretoras de seguros.Â
Assim, o uso de tecnologias para monitorar e proteger sistemas e a contratação do seguro cibernético pode ser essencial para minimizar os riscos dos ataques.Â
Quer saber mais sobre o mercado de seguros e as inovações tecnológicas que estão impulsionando esse setor? Não perca nossos próximos conteúdos. Até logo!